terça-feira, 25 de outubro de 2011

MPF denuncia ex-superintendente do Incra de Marabá


O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou à Justiça ação civil pública em que acusa de improbidade administrativa o ex-superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Marabá, Raimundo de Oliveira Filho e o ex-superintendente adjunto, Ernesto Rodrigues. Segundo o MPF, eles ignoraram a necessidade de realizar licenciamento ambiental de obras de infraestrutura em assentamentos.

Se condenados, os acusados podem ter que ressarcir eventuais danos provocados e perder as funções públicas que estiverem ocupando, além de terem seus direitos políticos suspensos por até cinco anos e ficarem sujeitos a multa e ao impedimento de contratar com o poder público e de receberem incentivos fiscais ou creditícios.O procurador da República Tiago Modesto Rabelo, autor da ação, também solicitou à Justiça Federal que obrigue os ex-dirigentes do Incra em Marabá a pagarem pelos danos morais que eles provocaram à sociedade, em valor a ser determinado pelo juiz do caso.As irregularidades foram detectadas em 2009 pela Controladoria-Geral da União (CGU) durante fiscalização realizada no município de Pau D’Arco. As apurações concluíram que “não era praxe do Incra”, por seus superintendentes, a tomada de providências para a obtenção das licenças e estudos ambientais relativos às obras e empreendimentos de infraestrutura nos assentamentos, apesar da obrigatoriedade legal e dos alertas da procuradoria da autarquia.

Marcos Morais- marcosmoraisdopt@hotmail.com

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Nova distribuição dos 'royalties' do petróleo é aprovada pelo Senado; texto vai à Câmara

Depois de mais de sete horas de intensos debates entre representantes de estados produtores e não produtores de petróleo, os senadores aprovaram, na noite desta quarta-feira (19), o substitutivo do senador Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB) ao PLS 448/11, que trata da divisão dos royalties e participação especial aos entes da federação.

A proposta, que foi duramente criticada por senadores do Rio de Janeiro e Espírito Santo, que apontaram perda de receita para seus estados já em 2012, segue agora para a Câmara dos Deputados, que poderá votá-la já nesta quinta-feira (20), conforme previsão de acordo de líderes do Congresso.

Proposta

Pelo texto aprovado no Senado na noite desta quarta-feira, a União tem sua fatia nos royalties reduzida de 30% para 20% já em 2012. Os estados produtores caem de 26,25% para 20%. Os municípios confrontantes são os que sofrem maior redução: de 26,25% passam para 17% em 2012 e chegam a 4% em 2020. Os municípios afetados pela exploração de petróleo também sofrem cortes: de 8,75% para 2%. Em contrapartida, os estados e municípios não produtores saltam de 8,75% para 40%.

O substitutivo prevê também a redistribuição da participação especial. Neste caso, a União, mais uma vez, abre mão de parte de seus recursos. Os 50% a que tem direito hoje passam a ser 42% em 2012. A partir daí, com a expectativa de aumento das receitas, a União volta a ter sua alíquota ampliada ano a ano, até chegar aos 46% propostos inicialmente pelo governo.

Argumentos do relator

Durante a votação de seu relatório, Vital do Rêgo voltou a recorrer aos argumentos apresentados no dia anterior, combatidos pelos estados produtores. Para Vital do Rêgo, sendo o petróleo patrimônio da União, não faria sentido que a "maior parte da riqueza" proveniente dele ficasse concentrada em poucos estados e municípios. Além disso, ele vê como "tênue" a relação entre a produção e seu impacto sobre os municípios e estados confrontantes pelo fato de o petróleo ser extraído no mar.

Seu argumento mais combatido pelos senadores do Rio e do Espírito Santo foi o de que o aumento da produção e a variação do preço do barril de petróleo compensariam a perda percentual dos estados produtores no caso dos contratos no regime de concessão. Vital do Rêgo asseverou que esses estados não sofreriam perdas significativas. Ele disse também que as regras para o petróleo foram estabelecidas a um tempo em que a produção e os lucros eram muito inferiores aos atuais. Agora, argumentou, seria o momento de dividi-la entre todos os estados.

A matéria foi aprovada com duas importantes mudanças realizadas pelo relator pouco antes da votação. Vital do Rêgo retirou a proposta de redefinição das chamadas linhas geodésicas, responsáveis por definir as áreas de exploração de óleo no mar, o que alteraria a geografia das bacias petrolíferas.

- As linhas são distribuídas equivocadamente e trazem sérios prejuízos ao Paraná e ao Piauí. Mas minhas mudanças trariam problemas para Rio de Janeiro, Espírito Santo e Sergipe. Portanto, tive a humildade de excluir tais modificações do meu parecer - explicou Vital do Rêgo.

Outro ponto retirado do texto diz respeito à possibilidade de a União formar joint ventures com as petroleiras. Vital do Rêgo informou que muitos senadores não entenderam a proposta e por isso ele julgou melhor discutir a iniciativa posteriormente.

- Este ponto precisaria ser mais bem explicado. Muitos não entenderam nosso propósito - informou.

Projeto alternativo

Os senadores representantes dos estados produtores de petróleo saíram em defesa da aprovação do PLS 625/11, o qual, segundo o senador Francisco Dornelles (PP-RJ), distribui os recursos sem prejudicar Rio de Janeiro e Espírito Santo. Os recursos adviriam da redução da parte dos royalties repassada à União e da criação de impostos sobre empresas petrolíferas.

Depois de muito criticar a proposta de Vital do Rêgo, os senadores de estados produtores tentaram colocar em votação o projeto de Dornelles, apresentando em Plenário requerimento com pedido de preferência de votação para o PLS 625, o que foi rejeitado por 45 votos a 20.

Numa última tentativa de acordo, os parlamentares do Rio e do Espírito Santo ainda sugeriram que estados e municípios produtores tivessem preservadas suas receitas para 2012, mas o pedido não foi acolhido pelos demais senadores.

- Queremos atender os não produtores com dinheiro proveniente da União e das petroleiras. Eles podem pagar mais, pois o Brasil se tornou um paraíso fiscal para as empresas. O projeto de Vital do Rêgo, por sua vez, prejudica os estados produtores - afirmou Dornelles.

Depois de insistir na inconstitucionalidade do substitutivo de Vital do Rêgo, o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) concordou com Dornelles e lembrou que o Brasil é o país que menos tributa as empresas petrolíferas.

- O que fizeram Estados Unidos, Reino Unido, Noruega e outros países quando viram aumentar a lucratividade das petroleiras? Aumentaram gradativamente a tributação. Essa a diferença das duas propostas aqui em análise: uma promove o equilíbrio entre os estados; a outra desorganiza a federação - disse.

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) cobrou de Vital do Rêgo a fonte dos números que projetam os recursos a serem distribuídos pelos estados e que foram utilizados para a produção do parecer ao PLS 448.Lindbergh Farias lembrou ainda que os royalties foram incluídos na Constituição Federal de 1988 como compensação pelo fato de o texto constitucional retirar desses estados o pagamento de ICMS, que até então incidia no estado de origem do petróleo.

- O legislador constituinte tirou o ICMS da origem e deu compensação financeira aos estados produtores por essa perda. O PLS 625 impede a judicialização desta discussão. Não podemos nos matar! - afirmou o representante do Rio de Janeiro, em apoio ao texto de Dornelles.

Em tom emocionado, Lindbergh disse que o dia foi "muito triste" para o Rio de Janeiro e apelou para que ao menos a divisão das receitas para 2012 não fosse alterada.

Para Magno Malta, a votação foi um "mico", porque o Judiciário não aceitará tais mudanças.

- Senadores e deputados chegarão aos seus estados como se tivessem inventado a roda. Me engana que eu gosto! Mas tudo é cíclico; amanhã podem estar chorando e arrependidos, quando o Supremo disser que tudo é mentira. Nada do que está sendo votado aqui está valendo - afirmou.

Os representantes dos estados produtores ainda tentaram, sem sucesso, votar em destaque (separadamente) e aprovar diversas emendas, entre elas, uma do senador Lindbergh Farias que cria um imposto de exportação sobre o petróleo bruto.

As emendas dos estados produtores tiveram, todas, a rejeição dos líderes dos partidos da base do governo.

Conflito federativo

Após a votação, o presidente do Senado, José Sarney, que comandou a votação, informou que pretende formar em breve uma "comissão de notáveis" para estudar o problema da Federação brasileira a fim de impedir que situação como a votação desta quarta-feira, com divergência entre os estados não se repita.

- Não podemos ferir direitos adquiridos, mas deve respeitar estados que desejam participar das riquezas nacionais - concluiu, recebendo elogios de diversos senadores pela condução dos trabalhos.


Marcos Morais- marcosmoraisdopt@hotmail.com

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Uma plataforma de petróleo no meio da floresta amazônica

Com 25 anos, a província petrolífera de Urucu mostra que é possível aliar extração de petróleo a preservação ambiental

“Não tenho nenhuma dificuldade de explicar para a alta direção da Petrobras se tiver que fechar um poço produtor [de petróleo]. Mas eu não tenho como explicar um acidente ambiental aqui.” A frase de José Roberto Rodrigues, gerente de operações da Base de Operações Geólogo Pedro de Moura, seria natural em qualquer circunstância, mas ela ganha um significado especial quando se sabe a localização de seu trabalho: não se trata de nenhuma plataforma em alto mar, e sim na província de Urucu, no meio da floresta amazônica, na bacia do Rio Solimões, a 650 km de Manaus.

Este mês, a Petrobras faz 25 anos de atividades do campo que iniciou a extração de petróleo e gás natural em escala comercial na Região Norte. Atualmente, ele produz diariamente 11 milhões de metros cúbicos de gás e 54 mil barris de óleo e condensado, numa área de 350 km2. O transporte dessa produção acontece através de dutos que ligam o complexo ao terminal do Solimões, onde o material é embarcado para refinarias em Manaus.

Mas é na prática ambiental que Urucu se destaca. Segundo Rodrigues, que trabalha na base desde praticamente o início de suas operações, a chegada dos técnicos na Amazônia mostrou era necessário entender onde estavam e como minimizar o impacto de suas atividades no local.


Para isso, eles se consultaram com um grupo de especialistas de várias instituições ligadas à pesquisa e preservação ambiental na Amazônia, como Museu Nacional, Fundação Oswaldo Cruz, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e ONGs e universidades do estado.


Por conta dessas recomendações, por exemplo, não há estradas ligando Urucu a nenhuma cidade. Todo o transporte de pessoas e carga é feito por avião, helicóptero ou rio, para evitar a criação de núcleos urbanos – a região é monitorada para evitar assentamentos.

A área a ser desmatada é estudada para ser recomposta após seu uso, com milhares de mudas de plantas nativas cultivadas no viveiro e no orquidário do complexo, com cerca de 140 espécies de plantas, no total. Já foram reflorestados cerca de 250 hectares.

Foi montada uma rede de parcerias com universidades da região Norte e agências de fomento, e há descoberta de duas novas espécies de pesrcevejos, duas aves e um peixe na bacia do rio Urucu. Mais de 150 possíveis novas espécies estão sendo estudadas e sendo catalogadas.


O lixo orgânico é tratado dentro da própria unidade e o reciclado vai para Manaus. O esgoto doméstico passa por uma estação de tratamento e a água proveniente dos poços, 60 vezes mais salgada que a do mar e portanto não pode ser jogada no rio, é reutilizada no processo de extração. A base é auto-suficiente em energia: uma pequena usina termelétrica usa o gás natural dali mesmo para gerar eletricidade para toda a operação.


Luiz Antônio de Oliveira, pesquisador do Instituto de Pesquisa Amazônica e coordenador da rede CT Petro, projeto científico de conservação na Amazônia, afirma que o principal problema a ser controlado em Urucu é o desmatamento. Vale lembrar que a região tem quase 70 poços de petróleo comercializados. " Aqui o solo entra facilmente em erosão. A chuva é forte e a estrutura do solo é fraca, ele é facilmente lavado", disse. Oliveira, no entanto, afirma que dos cerca de 1.200 hectares desmatados em Urucu, falta recuperar apenas 100 hectares com projetos de reflorestamento. " O desmatamento em Urucu representa apenas 0,004% do desmatamento da Amazônia", disse.


Oliveira estuda microorganismos na região que podem contribuir para recuperar a área desmatada ou até quebrar petróleo oriundo de possíveis vazamentos. "Aqui é diferente do pré-sal, que ainda não tem tecnologia. Você vê o que aconteceu no Golfo do México. Aqui um vazamento seria controlado mais facilmente. Na floresta existem comunidades de microorganismos que quebram o petróleo", disse. Para Oliveira, é importante ressaltar que qualquer impacto ambiental que ocorresse em Urucu seria muito evidenciado por ser justamente na Amazônia.


Visitas das onças

Entre os animais típicos da região, estão macacos, araras, preguiças, antas e onças. “Nós somos os invasores aqui, e sabemos disso,” diz Rodrigues. O gerente conta que por causa dos grandes felinos, não é permitido caminhar pela base sozinho durante o dia, e à noite, isso é terminantemente proibido. A velocidade máxima pelas estradas é de 50 km/h para evitar atropelamentos de animais.

A ordem é evitar locais onde sabidamente eles estejam, nem que isso altere planos já traçados, como a construção de um depósito de material previsto para o local onde havia uma toca de onça. “Mandei mudar de lugar”, conta Rodrigues.

E como se cria uma consciência ambiental num lugar de tanta pressão por resultados quanto um campo de petróleo? Segundo Rodrigues, foi algo que surgiu com o início dos trabalhos e a convivência dos técnicos com a natureza. “Quando a gente chegou aqui, o que sabíamos fazer era prospectar petróleo. Mas vimos que também tinhamos que entender do meio ambiente”.

Marcos Morais- marcosmoraisdopt@hotmail.com

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Plenária do PT Pra Valer em Ourilândia

CONVITE

Convidamos Vossa Senhoria para participar da plenária municipal do PT Pra Valer, que acontecerá no dia 29/10/2011 (Sábado), ás 19h00 horas na Câmara Municipal de vereadores, aonde contaremos com a presença do companheiro Luiz Carlos membro da coordenação estadual do PT Pra Valer.

Pauta:

  • Eleição da nova coordenação municipal
  • Planejamento e Metas
  • Eleições 2012
  • O que ocorrer

Marcos Morais

Organizador


Marcos Morais- marcosmoraisdopt@hotmail.com

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

TRE – PA divulga eleitorado apto a votar no plebiscito

TRE divulga o eleitorado do Pará que estão apto a votar no plebiscito no dia 11 de dezembro.

* PARÁ - 3.073.468

* CARAJÁS - 939.938
*
* TAPAJÓS - 795.978


Marcos Morais- marcosmoraisdopt@hotmail.com

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Vale esclarece sobre Ourilândia do Norte

A Vale esclarece que esta realizando em parceria com o INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Prefeitura de Ourilândia do Norte e a Comissão Pastoral da Terra, o reassentamento de 110 famílias que estavam em áreas abrangidas pelo alvará de lavra do projeto Onça Puma. Trata-se de um processo considerado referência pelos órgãos governamentais. A empresa está elaborando, junto com os parceiros, um novo diagnóstico para avaliação da necessidade de inclusão de mais famílias no programa de reassentamento.

Vale – Departamento de Comunicação Corporativa e Imprensa



Marcos Morais- marcosmoraisdopt@hotmail.com

Marinor Brito critica decisão do governador do Pará de não pagar piso nacional a professores


A senadora Marinor Brito (PSOL-PA) criticou duramente, nesta terça-feira (4), o governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), por ter declarado publicamente que não pagará o piso salarial de R$ 1.187 aos professores do seu estado. Na avaliação de Marinor, a justificativa de falta de previsão orçamentária não é procedente, pois o governador já tinha conhecimento, antes mesmo de se candidatar ao cargo, da aprovação pelo Congresso do piso para o magistério. Ela acrescentou que também já era sabido que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgaria uma ação contra o piso, o que acabou acontecendo em abril passado.

- Não há, portanto, o menor cabimento no discurso [de Jatene] de que foi o governo estadual pego no contrapé, surpreendido por algo inusitado e imprevisível. Pelo contrário, a possibilidade de o STF validar a norma aprovada pelo Congresso sempre esteve presente no planejamento de todos os gestores estaduais e municipais – disse.

Marinor tachou ainda de impróprio outro argumento de Jatene – o da falta de repasses do governo federal para o Pará – para justificar a decisão de não conceder aumento aos professores. De acordo com a senadora, o Pará não recebeu o dinheiro por não ter conseguido comprovar, por meio de documentos, a necessidade das verbas.

Em aparte, o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) defendeu o governador Simão Jatene, informando que o governo do Pará não pode conceder o aumento aos professores devido a limitações impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal.


Marcos Morais- marcosmoraisdopt@hotmail.com

ENTREVISTA COM LUIS CARLOS ASSESSOR DIRETO DA SUPERINTENDÊNCIA DO INCRA DE MARABÁ NO PARÁ


Marqueteiro (Responsável pela Campanha Política dos Candidatos), e Articulador (Responsável pela Negociação Interpartidária), do PT, Partido dos Trabalhadores, Luis Carlos Pies,foi um dos principais nomes pelo sucesso eleitoral de vários Candidatos de seu Partido.
Também teve participação imponente na organização do partido na Região Sul e Sudeste paraense. “Temos acompanhado a história Política Administrativa de Marabá, desde os anos 80, que possivelmente, eu seja, um dos pioneiros na criação do Partido. Quando chegamos aqui, ainda não havia o PT organizado. No dia 5 de Abril (aniversário da Cidade de Marabá), de 1984, juntamente, com cinco companheiros, começamos a Organizar o Partido”.
Como em todo governo democrático, para que o gesto executivo tenha viabilidade na aprovação de projetos pelos poderes constituídos, Luis Carlos, diz serem indispensáveis às chamadas costuras partidárias. “Sabemos que tem os três poderes, porém, o Poder Executivo, necessariamente, tem que respeitar a Legislação e os demais poderes e principalmente ter uma boa articulação dentro do Legislativo, esse, é composto por vários segmentos partidários, de opiniões muitas vezes divergentes, por tanto, uma boa costura Política é fundamental”.
De acordo com a opinião de vários Jornalistas, o PT, tornou-se um partido flexível, de dinâmica Democracia. Para o militante, Luis Carlos, isso é uma conseqüência do crescimento administrativo do partido a frente da Presidência Nacional. “O governo é para todos, e não só em uma linha fechada, neste sentido, tem que ter uma política de aliança, tanto para ter a maioria para ganhar as eleições como para governar. Por exemplo; Em relação ao PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro),embora tenhamos nossas diferenças como forma de governar, sabemos que, o partido sempre foi Nacionalista e Democrático”.
Luis Carlos lembra que, o fato do vence-presidente da Republica, Michel Temer, ser PMDBISTA, só demonstra algumas afinidades de ambos os partidos, PT e PMDB, tem em comum. “O PMDB foi contra a Ditadura Milita. O PT saiu desta luta! Sem falar que ambos os Partidos sempre foram contra a privatização das riquezas nacional, a favor da Independência Financeira do Brasil, e totalmente contra a forma “ajoelhada” que o Ex-Presidente Fernando Henrique, tinha de governar diante do “Império” Americano, esses pontos de vista, contribuíram para a aliança dos Partidos”. Afirma!
A conseqüência de uma boa administração, durante dois mandatos do Ex-Presidente, Luis Inácio Lula da Silva, foi à sucessão, da primeira Presidente Mulher da história Política brasileira, e do mesmo Partido( PT). No entanto, para o PTISTA Luis Carlos, isso não significa uma futura acessão continuar do partido. “Este risco não existe! Mesmo por que a sociedade está percebendo isso, o Partido dos Trabalhadores, diferente da grande maioria dos Partidos, tem uma tradição democrática. O PT surgiu de centenas de movimentos de base da sociedade brasileira. Ele não foi criado por causa de brigas internas de outros Partidos”.
E continuar. “O PT não tem dono, o Presidente do Partido não manda quem será candidatos a preitear cargos nos municípios, Estados ou no País, Existe um amplo debate, antes de uma possível indicação. Inclusive! Já ajudamos a eleger candidatos de outros partidos, em diferentes Estados. No PT quem decide são as pessoas com mais de um ano de filiação e se estiverem hábitos para votarem”.

NOVOS ESTADOS.
— Os escândalos eminentes na ALEPA, Assembléia Legislativa do Pará, podem beneficiar, na votação para a criação dos novos Estados de Carajás e tapajós?
“Pode ter uma pequena influência nos movimentos estudantis, nos setores mais intelectuais, que, estão insatisfeitos com a forma inadimplente em que está sendo conduzida a Política por alguns Deputados Estaduais. Agora a demonstração mesmo, é que, as criações dos novos estados não estarão dividindo o Pará, e sim, multiplicando. O que hoje, o Pará vai ter três vezes mais recursos, para o mesmo território e a mesma população”.
“Por que, o bolo tributário brasileiro é dividido por Unidades Federativas, ou seja, o que antes era dividido pela Federação em uma pequena fatia, agora será três, em vez de uma representatividade política para o Norte, seremos três, com mais potencialidade Administrativa Política, para trazemos mais recursos do Governo Federal, com poder de articulação regional três vezes maior”.
“A arrecadação do ICMS (Imposto sobre Comercio e Movimentação de Serviços),e PIB (Produto Interno Bruto),ficara 72% com o Estado mãe (Pará), e um crescimento imenso de empregos, é isso que vamos comprovar para a população das regiões Tocantina, Norte Nordeste e Marajó, esse será nosso principal argumentação. Mostrando o beneficio que ocorreu nos estados do Tocantins (emancipou do Maranhão), e Matogrosso do Norte (emancipou do Sul), e iremos ganhar com 70% dos votos”.
— O Governador do Pará, Simão Jatene, está descentralizando a Administração Estadual, isso em período favorável ao “Não” há criação. Até que ponto isso pode prejudicar o “Sim”?
“Eu acho que não vai nos prejudicar em nada, o governador está certo neste sentido, ele foi eleito para governar para todos, em momento algum, pode tomar partido, porém temos a consciência que, o governo não vai investir a favor da criação, embora abertamente, não possa dizer isso, ele sabe que será melhor para todos, inclusive para o Pará “mãe”.
Antonio Freitas/Fotos: Raquel Miranda
Marcos Morais- marcosmoraisdopt@hotmail.com

2012 mexem com os nervos dos políticos!!

2012 estar mexendo com os nervos dos políticos aqui em Ourilândia do Norte esse mês de Outubro, isso por que encera hoje o prazo para quem quer ser candidato trocar de partido. As maiores mexidas no troca-troca de partido são dos candidatos a vereadores, que pelo visto vamos ter muitos na briga por uma cadeira na Câmara Municipal, os pré – candidatos a prefeitos continuam em suas agremiações políticas.

Resta sabermos como ficarão as futuras coligações nesse embrolho todo, umas das maiores mudanças acontece no PMDB onde o partido ganhou mais uma cadeira na câmara municipal com a filiação da vereadora Zulene, mais por outro lado muitos militantes do partido insatisfeitos como mesmo resolveram trocar de partido, outra grande mexida estar no PR varios militantes importantes na politica local estão de malas prontas para irem para o nono partido do prefeito de São Paulo o PSD.

Já o prefeito Veloso caminhar firme e forte praticamente certo a sua reeleição a prefeitura de Ourilândia. Pois os nomes postos até agora tem poucas possibilidade de badelo na corrida pela prefeitura.

Marcos Morais- marcosmoraisdopt@hotmail.com

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Flexa não sai do PSDB

Fracassaram as tentativas do prefeito paulistano Gilberto Kassab de seduzir o senador tucano Flexa Ribeiro (PA). Kassab pretendia convencê-lo a ingressar no PSD. Inseguro com a aliança do PSDB paraense com o PMDB de Jader Barbalho, Flexa passou duas semanas apontado para o novo partido. Agora, mudou o alvo. Fica no PSDB, pelo qual pretende se candidatar a prefeitura de Belém, em 2012.

A recusa do senador paraense cria um problema para o PSD: a legenda contava com Flexa para formar uma bancada de três integrantes no Senado e, assim, ter direito a uma liderança na casa. Os ex-futuros companheiros de Flexa, Kátia Abreu (TO) e Sérgio Petecão (AC), procuram, agora, alguém que o substitua.

Fonte: Revista Época


Marcos Morais- marcosmoraisdopt@hotmail.com

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Colonos da região interditado o Projeto Onça Puma, da mineradora Vale em Ourilândia do Norte

Cerca de 200 trabalhadores rurais dos assentamentos Campos Altos, em São Félix do Xingu, e Tucumã, na região de Ourilândia do Norte, no sul do Pará, bloquearam desde às 5 horas desta quarta-feira (05) a vicinal Picadão, que dá acesso ao Projeto Onça Puma, da mineradora da Vale, em Ourilândia do Norte.

O ato se dá em protesto contra a inércia da Vale em resolver antigas reivindicações dos trabalhadores rurais no entorno do Projeto Onça Puma, que, apesar de ter sua implantação iniciada em 2006, somente em maio de 2001 começou a extração de níquel.

Os colonos reivindicam, entre outras, o pagamento de indenizações, o remanejamento das famílias que ainda estão na região e uma melhor forma de tratamento por parte dos funcionários da empresa responsável pela segurança patrimonial da mineradora na região.

Marcos Morais- marcosmoraisdopt@hotmail.com

Jader manda cartas para a casa dos ministros do STF


Sem sucesso pela via judicial e sem ver as mensagens que mandou por e-mail aos ministros do Supremo Tribunal Federal surtirem efeito, o senador eleito Jader Barbalho (PMDB-PA) decidiu incomodar. Junto com os jornais da manhã ou com as correspondências que os aguardam ao final do dia em casa, os ministros têm recebido com frequência uma carta do senador, na qual ele pede recomendações sobre que providências deve tomar para assumir seu mandato no Senado.

Somente este mês, foram três cartas com o mesmo teor da mensagem eletrônica que, antes, Jader havia mandado aos gabinetes dos ministros. Uma missiva por semana. As cartas, enviadas por Sedex e com aviso de recebimento, só pararam de chegar depois da greve dos Correios, que hoje completa oito dias.

Parte dos ministros se incomodou com as cartas. Questionam como o senador conseguiu seus endereços e se mostram constrangidos. Alguns afirmaram que réus em inquéritos penais, como é o caso do senador, não deveriam ter acesso a seus endereços residenciais, já que trâmites processuais, até por questão de segurança, devem ser tratados no tribunal.

Jader Barbalho teve o registro de sua candidatura rejeitado antes das eleições de 2010 com base na Lei Complementar 135/10, a chamada Lei da Ficha Limpa. Como em março o Supremo decidiu que a lei não poderia ser aplicada às eleições passadas, teoricamente seu registro foi deferido e, com 1,79 milhão de votos, ele deveria tomar posse do cargo.

O senador foi o segundo mais votado nas eleições, atrás de Flexa Ribeiro (PSDB), com 1,81 milhão. Depois de Jader, ficaram Paulo Rocha (PT), com 1,73 milhão de votos, e Marinor Brito (PSOL), que teve 727 mil. É Marinor quem hoje exerce a segunda vaga do Senado destinada ao estado do Pará, porque Jader e Rocha tiveram os registros indeferidos antes das eleições.

Na carta, Jader Barbalho compara a situação de seu processo no Supremo à atuação da Comissão Verificadora de Poderes da República Velha, conhecida como Comissão da Degola: "Recuso-me imaginar, face sua história, que o Supremo Tribunal Federal ao manter no Senado como representante do Pará, de forma ilegítima, a última colocada nas eleições, regrida historicamente ao início da República Velha, quando a famigerada Comissão de Depuração do Senado, conhecida também como "Comissão da Degola", transformava eleitos em derrotados e derrotados em eleitos, em flagrante desrespeito à cidadania e à democracia."

Vai e volta
O recurso de Jader Barbalho contra a Lei da Ficha Limpa ficou parado por conta da licença médica do ministro Joaquim Barbosa, relator do processo. Barbosa saiu de licença médica em 15 de junho para se submeter a uma cirurgia no quadril.

A licença terminou em 4 de julho e não foi renovada por conta do recesso do Supremo e dos tribunais superiores. Em julho, os tribunais não fazem sessões e o presidente fica de plantão para decidir apenas os casos urgentes. Em 1º de agosto, o ministro renovou a licença por 30 dias. O ministro voltou ao trabalho no tribunal em 30 de agosto, mas ainda sem participar das sessões.

Nesse meio tempo, Jader Barbalho teve quatro pedidos liminares rejeitados por outros ministros e o presidente do Supremo, ministro Cezar Peluso, chegou a tirar o recurso da relatoria de Joaquim Barbosa e redistribuí-lo junto com o de Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), que está na mesma situação de Jader Barbalho.

Com a volta do ministro Barbosa ao trabalho, Peluso devolveu a ele a relatoria dos recursos em 2 de setembro. Até agora, não houve qualquer manifestação do ministro nos processos. Nesta terça-feira (20/9), Mais uma liminar foi negada a Jader Barbalho, desta vez pelo ministro Luiz Fux.


Marcos Morais- marcosmoraisdopt@hotmail.com

Drop's - eleições municipais

  • Marabá - No lançamento do pré candidato do PMDB, Ítalo Ipojucan, o atual prefeito esteve presente - Maurino, juntamente com a vereadora do PT - Toinha. A vereadora petista manifestou apoio a candidatura de Ítalo Ipojucan. O prefeito Maurino ouviu quieto o lançamento da candidatura. Ninguém entendia sua presença na solenidade.
  • Acará o PMDB tem dois pré candidatos, João Ricardo e o Mota, o último era filiado ao PR e mudou para o PMDB. O acordo é: quem estiver melhor na pesquisa será o candidato. Não haverá coligação com o PT no município.
  • Paragominas, o vice-prefeito Paulinho saiu do PMDB e se filiou ao PSDB para ser o candidato pelo partido.
  • Parauapebas, o prefeito Darci declarou que seu candidato a prefeito é seu secretário de obras - José das Dores Couto (Coutinho), e não o deputado Estadual Milton Zimmer(PT).
Marcos Morais- marcosmoraisdopt@hotmail.com

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Deputados de mala e cuia para PSD

Fernando Coimbra (PDT), Eduardo Costa (PTB), Junior Ferrari (PTB) e Eliel Faustino (PR). Nada menos do que quatro deputados estaduais do Pará são especulados como futuros filiados do Partido Social Democrático (PSD). Note-se que dois deles são do PTB, que ficaria com apenas um deputado em sua bancada na Alepa.


Marcos Morais- marcosmoraisdopt@hotmail.com

Em Marabá

Como se sabe, na semana passada, o professor Wilson Teixeira distribuiu pizzas aos sete vereadores de Marabá que não aprovaram a criação da CPI para investigar a vereadora Ismaelka Queiroz (PTB). Sobre o assunto, o vereador Leodato Marques (PP) disse que Wilsão tem todo o direito de protestar e aconselhou o professor a levar também uma pizza ao juiz que autorizou o retorno da vereadora à Câmara.

Marcos Morais- marcosmoraisdopt@hotmail.com

Liminar mantém Maurino na prefeitura

Liminar concedida, está manhã, 3, pelo juiz eleitoral do TRE-PA, em Belém, Rubens Leão, determina à juíza Cláudia Regina Moreira Favacho Moura, titular da 100ª Zona Eleitoral de Marabá, que ouça as testemunhas de defesa, na ação de investigação judicial eleitoral (AIJE), intentada pelo Partido Popular Socialista (PPS), contra o prefeito Maurino Magalhães e seu vice, Nagilson Amoury, sob o fundamento de irregularidades de condutas relativas à arrecadação e gastos de recursos no processo eleitoral.

Mandado de segurança ratifica liminar anterior, datada de 1 de fevereiro de 2011, na qual o TRE determinava a reintegração de Maurino e de Nagilson, aos cargos de prefeito e vice, devendo a decisão prevalecer até transitado e julgado da sentença.

Esta manhã, a juíza Cláudia Moura havia setencida a cassação dos mandatos de Maurino e Nagilson, atendendo, em parte, entendimento do Ministério Público, que pedia, além da cassação de ambos,suas inelegibilidades a realização de nova eleição em Marabá.


Marcos Morais- marcosmoraisdopt@hotmail.com

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

STF cassa mandato do prefeito de Conceição do Araguaia

Por 6 votos a 1, o Supremo Tribunal Federal cassou o mandato do prefeito de Conceição do Araguaia, Álvaro Brito Xavier (PT), em julgamento realizado na quinta-feira (29), em Brasília.

O Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE) somente deverá ser informado da decisão nesta segunda-feira. Só depois de conhecer o teor do acordão é que o TRE se posicionar sobre a forma de agir no caso, se irá marcar eleições diretas ou indiretas naquele município, ou simplesmente dar posse ao presidente da Câmara no lugar do prefeito. Há quem diga que da decisão ainda cabe recurso. Enquanto isso, Álvaro Brito continuará a frente da Prefeitura Municipal da cidade, aguardando ser notificado sobre a decisão da justiça.

Xavier e sua vice Wanderlândia Maria de Oliveira Aquino tiveram seus diplomas cassados por abuso de poder político em maio de 2011 pelo TSE, mas apelaram ao STF. O motivo da cassação teria sido a participação de Xavier em um “evento grandioso” realizado a duas semanas do pleito de 2008, para inauguração de obra pública, com a presença de artista renomado.


Marcos Morais- marcosmoraisdopt@hotmail.com

Urgênte!! Marabá: justiça cassa mandado de Maurino Magalhães

O prefeito de Marabá, Maurino Magalhães de Lima e o vice Nagilson Rodrigues Amoury tiveram seus mandados cassados hoje (03) através de sentença proferida pela juíza eleitoral Claudia Regina Moreira Favacho Moura. Eles são acusados de praticar Caixa 2 durante a campanha eleitoral de 2008.

A juíza deu prazo de 24 horas para o segundo colocado na eleição passada, o deputado João Salame, se pronunciar sobre o interesse em assumir o cargo.

Contatado via celular, o deputado João Salame Neto disse que já tinha conhecimento da sentença e que estava aguardando parecer do seu staff jurídico para decidir se assume ou não a vaga.

Caso João Salame (PPS) opte por não assumir o cargo, a terceira colocada nas eleições, a deputada Bernadete Ten Caten (PT) será convocada. Se ela também não assumir, o processo volta para a juíza e provavelmente o presidente da Câmara Municipal, o vereador Nagib Mutran Neto, será notificado a assumir.

Há ainda um imbróglio jurídico a ser resolvido, já que o desembargador do TRE-PA, Dr. José Rubens Barreiros Leão, através de decisão monocrática, julgando o Mandado de Segurança (MS Nº 2704), que culminou, à época, com o retorno do prefeito de Marabá, Maurino Magalhães, determinou que Maurino Magalhães deveria ser mantido no cargo até que a sentença que o retirou transitasse em julgado. A sentença do juiz Leão deixa de lado qualquer recurso que venha aparecer contra eventual retirada do prefeito do cargo, pois somente quando não houver mais recurso a sentença transitará em julgado.

Em breve mais sobre a cassação do prefeito de Marabá.



Marcos Morais- marcosmoraisdopt@hotmail.com

Estamos na ativa novamente !!!!!!

Depois de alguns meses afastados do blog estamos novamente na ativa, para darmos noticias para nossos leitores!!! Vamos lá as noticias




Marcos Morais- marcosmoraisdopt@hotmail.com