sexta-feira, 7 de outubro de 2011

ENTREVISTA COM LUIS CARLOS ASSESSOR DIRETO DA SUPERINTENDÊNCIA DO INCRA DE MARABÁ NO PARÁ


Marqueteiro (Responsável pela Campanha Política dos Candidatos), e Articulador (Responsável pela Negociação Interpartidária), do PT, Partido dos Trabalhadores, Luis Carlos Pies,foi um dos principais nomes pelo sucesso eleitoral de vários Candidatos de seu Partido.
Também teve participação imponente na organização do partido na Região Sul e Sudeste paraense. “Temos acompanhado a história Política Administrativa de Marabá, desde os anos 80, que possivelmente, eu seja, um dos pioneiros na criação do Partido. Quando chegamos aqui, ainda não havia o PT organizado. No dia 5 de Abril (aniversário da Cidade de Marabá), de 1984, juntamente, com cinco companheiros, começamos a Organizar o Partido”.
Como em todo governo democrático, para que o gesto executivo tenha viabilidade na aprovação de projetos pelos poderes constituídos, Luis Carlos, diz serem indispensáveis às chamadas costuras partidárias. “Sabemos que tem os três poderes, porém, o Poder Executivo, necessariamente, tem que respeitar a Legislação e os demais poderes e principalmente ter uma boa articulação dentro do Legislativo, esse, é composto por vários segmentos partidários, de opiniões muitas vezes divergentes, por tanto, uma boa costura Política é fundamental”.
De acordo com a opinião de vários Jornalistas, o PT, tornou-se um partido flexível, de dinâmica Democracia. Para o militante, Luis Carlos, isso é uma conseqüência do crescimento administrativo do partido a frente da Presidência Nacional. “O governo é para todos, e não só em uma linha fechada, neste sentido, tem que ter uma política de aliança, tanto para ter a maioria para ganhar as eleições como para governar. Por exemplo; Em relação ao PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro),embora tenhamos nossas diferenças como forma de governar, sabemos que, o partido sempre foi Nacionalista e Democrático”.
Luis Carlos lembra que, o fato do vence-presidente da Republica, Michel Temer, ser PMDBISTA, só demonstra algumas afinidades de ambos os partidos, PT e PMDB, tem em comum. “O PMDB foi contra a Ditadura Milita. O PT saiu desta luta! Sem falar que ambos os Partidos sempre foram contra a privatização das riquezas nacional, a favor da Independência Financeira do Brasil, e totalmente contra a forma “ajoelhada” que o Ex-Presidente Fernando Henrique, tinha de governar diante do “Império” Americano, esses pontos de vista, contribuíram para a aliança dos Partidos”. Afirma!
A conseqüência de uma boa administração, durante dois mandatos do Ex-Presidente, Luis Inácio Lula da Silva, foi à sucessão, da primeira Presidente Mulher da história Política brasileira, e do mesmo Partido( PT). No entanto, para o PTISTA Luis Carlos, isso não significa uma futura acessão continuar do partido. “Este risco não existe! Mesmo por que a sociedade está percebendo isso, o Partido dos Trabalhadores, diferente da grande maioria dos Partidos, tem uma tradição democrática. O PT surgiu de centenas de movimentos de base da sociedade brasileira. Ele não foi criado por causa de brigas internas de outros Partidos”.
E continuar. “O PT não tem dono, o Presidente do Partido não manda quem será candidatos a preitear cargos nos municípios, Estados ou no País, Existe um amplo debate, antes de uma possível indicação. Inclusive! Já ajudamos a eleger candidatos de outros partidos, em diferentes Estados. No PT quem decide são as pessoas com mais de um ano de filiação e se estiverem hábitos para votarem”.

NOVOS ESTADOS.
— Os escândalos eminentes na ALEPA, Assembléia Legislativa do Pará, podem beneficiar, na votação para a criação dos novos Estados de Carajás e tapajós?
“Pode ter uma pequena influência nos movimentos estudantis, nos setores mais intelectuais, que, estão insatisfeitos com a forma inadimplente em que está sendo conduzida a Política por alguns Deputados Estaduais. Agora a demonstração mesmo, é que, as criações dos novos estados não estarão dividindo o Pará, e sim, multiplicando. O que hoje, o Pará vai ter três vezes mais recursos, para o mesmo território e a mesma população”.
“Por que, o bolo tributário brasileiro é dividido por Unidades Federativas, ou seja, o que antes era dividido pela Federação em uma pequena fatia, agora será três, em vez de uma representatividade política para o Norte, seremos três, com mais potencialidade Administrativa Política, para trazemos mais recursos do Governo Federal, com poder de articulação regional três vezes maior”.
“A arrecadação do ICMS (Imposto sobre Comercio e Movimentação de Serviços),e PIB (Produto Interno Bruto),ficara 72% com o Estado mãe (Pará), e um crescimento imenso de empregos, é isso que vamos comprovar para a população das regiões Tocantina, Norte Nordeste e Marajó, esse será nosso principal argumentação. Mostrando o beneficio que ocorreu nos estados do Tocantins (emancipou do Maranhão), e Matogrosso do Norte (emancipou do Sul), e iremos ganhar com 70% dos votos”.
— O Governador do Pará, Simão Jatene, está descentralizando a Administração Estadual, isso em período favorável ao “Não” há criação. Até que ponto isso pode prejudicar o “Sim”?
“Eu acho que não vai nos prejudicar em nada, o governador está certo neste sentido, ele foi eleito para governar para todos, em momento algum, pode tomar partido, porém temos a consciência que, o governo não vai investir a favor da criação, embora abertamente, não possa dizer isso, ele sabe que será melhor para todos, inclusive para o Pará “mãe”.
Antonio Freitas/Fotos: Raquel Miranda
Marcos Morais- marcosmoraisdopt@hotmail.com

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